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11.9.14

AMOR E FÉ – FÉ E AMOR...


Para bem amar, é preciso crer.  Para bem crer, é preciso amar... Porquanto, o amor e a fé fundamentam-se um no outro, até chegarem a um ponto tal, em que - dentro e fora da alma - amar e crer se torna uma coisa só.

Assim, separado da fé - pois nos é dito que o amor tudo crê -, o amor ainda não é amor, é no máximo uma intenção esmorecida e indecisa de amar, se tanto.

9.9.14

Juras de amor... Entre Amores e amantes











Juramentos de amor se manifestam como verdadeiros juramentos de amor
Somente quando perdem o medo da luz, e se manifestam livremente em pleno meio-dia
Diante dos olhos de todos, sem nada para esconder, sem nada para temer...
Porquanto, enquanto o amor continuar preferindo a escuridão dos lugares secretos
Como lugar ideal para as sua manifestações o amorosas
Enquanto guardar em seu coração terrível medo da luz e da opinião alheia
Enquanto preferir os encontros furtivos nas sombras, ainda não é de fato amor
E a própria preferência dos encontros sempre realizados sob a conveniência das sombras
Testifica severamente – na consciência de cada um - 
Contra as suas declarações de amor mútuo
Sim! Somente quando, tomados pela coragem de amar
Os amantes ousarem escapar da maligna conveniência das sombras que os protegem
E transcenderem as impressões e sensações dos encontros furtivos e escondidos
E se tornam verdadeiros gestos e práticas factuais de amor diante da luz...
Então, quando o medo de amar diante da luz for vencido, e os lugares ocultos
No coração e fora dele, forem deixando para trás
E as juras de amor forem além da mera energia das palavras ditas sem pensar
E se tornam gestos práticos de amor verdadeiro, é que se pode falar de amor...
E nunca antes...

VBMello

Amor - Simulacros e simulações...











A tragédia maior do nosso tempo
É que existe em nosso meio tanta coisa que leva o nome de amor
Sem merecê-lo e sem sê-lo, que no fim das contas
Fica-se com a impressão de que falar de amor é falar de qualquer coisa...
Entretanto, não é chamando qualquer coisa pelo nome de amor
Que se prova a veracidade do amor...
É pela prática, e não por possuir o nome de amor
Que o amor se mostra como verdadeiro e digno de confiança...
Eu sei que amo e sou amado quando o amor que eu dou e recebo
Vai muito além das palavras que eu falo ou escuto
Vaidosos discursos sobrecarregados de palavras de amor
Porém, carentes da prática concreta de atos e gestos de amor...
Não passam de meras simulações de amor
Amor sem disposição para o sacrifício de si mesmo
Não é amor, é no máximo um simulacro de amor
Palavras, olhares e sorrisos não constituem a essência do amor
No máximo são promessas de amor
Promessas que se manifestam como verdadeiras somente
Quando, tomadas pela coragem de amar, transcendem as primeiras impressões
E se tornam verdadeiros gestos e práticas factuais de amor...
É somente então, quando as palavras vão além da mera energia das palavras ditas
E se tornam gestos práticos de amor, que se pode falar de amor... E nunca antes...

VBMello

1.9.14

Jesus - o primeiro amor...



 












"Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2:4-5)
- - -
Não existe nenhum estado elevado de amor ou conhecimento, que para continuar sendo amor e conhecimento, escape da necessidade de sempre retornar ao primeiro amor de Deus, fonte de todo amor e sabedoria. Como a corça que corre para as águas, nós também, ao menor sinal de sede, devemos correr para a fonte de água viva, que é Cristo. E isso, por uma razão muito simples, não existe vida fora de Cristo.  Nada substitui a experiência pura do primeiro amor. Perdê-la, isto é, distanciar-se da verdadeira motivação pela qual Deus nos ordenou viver a vida, é uma perda grave para a nossa alma. 

É uma grave perda, porque de todas as coisas que pensamos, falamos e fazemos, somente aquilo que pensamos, falamos e fazemos motivados pelo amor, permanecerá para sempre, como parte daquele tesouro que Cristo nos recomendou juntar no céu. Com efeito, de todas as coisas que realizamos nessa vida, somente as coisas que realizamos movidos e motivados pela simplicidade do verdadeiro amor, terão algum valor nos dias da eternidade. O resto das nossas palavras e realizações, a traça comerá e a ferrugem corroerá. No fim de todas as coisas, somente o que nasceu do amor, permanecerá para sempre.

Fora do amor, as nossas palavras e as nossas obras, são como orgulhosas bolhas de sabão, que desaparecem quando tocadas pelos primeiros raios do sol do amanhecer.  O que não nasce do amor, não suporta a nem a força do tempo e nem a força das intempéries. Quando a tempestade cai e as águas sobem e o vento sopra com fúria, tudo que não está firmado na esperança, na fé e no amor, cai, desmorona e desaparece como se nunca tivesse existido. 

Com efeito, a força, a permanência, a graça e o valor de tudo que fazemos, encontra-se unicamente no amor e na fé com que nos dedicamos ao trabalho de realizá-las. Tudo que é realizado sem fé e sem amor, é palha para o fogo e cinza que o vento leva num instante.

As verdadeiras realizações da nossa vida, são realizações e criações inspiradas pela fé e motivadas pela graça do amor. Em todas as coisas, é o amor de Deus que nos capacita para as boas obras. Sem essa graça de Deus, seriamos completamente incapazes de realizar qualquer boa obra. 

Mas o amor é um fogo que precisa ser continuamente mantido. Para permanecer, o amor precisa ser renovado dia após dia. Para que o amor não esfrie, a comunhão deve ser constante. Devemos realmente viver sob a graça de Deus e devemos tirar dele toda a nossa força, fé e esperança. Devemos sempre retornar ao primeiro amor. Na verdade, nunca devemos nos afastar dele, pois ele é Cristo, a fonte única da nossa vida. Longe dele, a nossa motivação para as boas obras esfria e se apaga como uma brasa tirada do fogo. Para que a força espiritual da nossa vida continue fluindo sem cessar, na intimidade do nosso coração, Cristo deve reinar sem cessar e a experiência do primeiro amor deve ser constante, como um fogo que arde sem cessar. Perder essa experiência, é perder tudo... É se transformar num corpo sem alma e vagar sem destino, perdido no mundo, vazio e sozinho, uma sombra entre outras sombras...
_VBMello

21.8.14

O Evangelho submeteu tudo ao amor, até mesmo a verdade.

Portanto, cada um de vós deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo Corpo.(Ef 4:25)
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O Evangelho submeteu tudo ao amor, até mesmo a verdade. A verdade é absolutamente importante para o bom desenvolvimento e manutenção dos relacionamentos humanos. É a partir da prática contínua da verdade, que os laços humanos se constroem, se fortalecem e se sustentam. Quando a confiança é perdida e a mentira se estabelece, os laços humanos se enfraquecem, balançam e desmoronam. 

A verdade é o fundamento da confiança entre as pessoas de boa vontade. A mentira, desnecessário dizer, tem a sua inspiração no demônio, que é o pai da mentira. Assim como nada de bom vem do demônio, nada de bom vem da mentira. A mentira espalha a desconfiança, o medo e a ansiedade entre os homens. Uma casa de mentirosos é um lugar satânico demais para se viver, nada floresce, nada frutifica, nada prospera... A verdade é essencial para o bom desenvolvimento da vida, da confiança e da paz entre as pessoas.

Entretanto, não é porque a verdade é importante, que ela pode ser dita de qualquer maneira. Tão importante quanto a verdade é o espírito com que ela é dita. Falar a verdade não é falar a o que vem na cabeça. Não é impor no grito e na marra a sua própria opinião ou vontade. Falar a verdade não é tentar se dar bem em cima das fragilidades dos outros. A verdade exige o respeito - e a manutenção - dos direitos dos outros. Com a intenção perversa de ser dar bem, humilhar, desqualificar ou destruir alguém, até o diabo fala a verdade.

A verdade que tenta se estabelecer pela força, pela humilhação e pela submissão do outro, pode causar – e causa - tanto estrago nos relacionamentos, quanto a mentira. Autoritarismo, indiferença, ódio, vingança, interesse próprio, e coisas semelhantes a essas, são coisas que não combinam com a verdade. Jesus, a verdade encarnada, era manso e humilde de coração.

Portanto, ainda que eu fosse a pessoa mais verdadeira do mundo, e não mentisse jamais, mesmo assim, se ao abrir a minha boca para dizer a (minha) verdade, eu a gritasse com autoritarismo e sem amor, deixaria após mim, um rastro de ódio, frustração e desilusão. Porque a verdade dita sem amor, gera ódio, raiva, confusão, desunião e fragiliza e destrói os laços humanos, tanto quanto a mentira. 

Somente a verdade dita com espírito manso e coração humilde, solidifica os laços humanos. Somente a verdade dita com amor, une as pessoas. Somente a verdade dita com amor, cria um ambiente de paz e confiança mútua. 

O resto, a verdade berrada, resmungada, adulterada, fofocada ou dita com ódio, autoritarismo ou indiferença, falada mais por vingança do que por amor, tanto como a mentira - ou até mais do que a mentira - espalha o caos, devasta o coração e arrasa a união, a paz, a amizade e a confiança entre as pessoas...

O objetivo da verdade é desfazer mal-entendidos e não os criar. O objetivo da verdade é acender uma luz, promover o diálogo e não humilhar e emudecer as pessoas. Aquele que vive, existe e se move a partir da fé em Deus, jamais diz a verdade sem amor, pois Deus é amor. A verdade que nos faz filhos de Deus é a verdade dita com amor. Sem amor, a verdade é só mais uma ferramenta do diabo. 

De preferência, a verdade é algo que se fala olhando nos olhos do outro, não com atitude de ameaça, mas de confiança, serenidade e paz. A verdade não deve ser dita como quem ruge ao derredor. É o diabo que anda rugindo ao derredor. 

Assim, o modo rude e grosseiro com que muitas vezes falamos a verdade, usando-a muitas vezes como ferramenta de vingança, jogando-a na cara do outro, sem escolher o tempo, a hora e o lugar certo de dizê-la, mas falando-a de qualquer maneira, em qualquer tom grosseiro e violento de voz, e ainda assim, nos achando verdadeiramente dignos porque em todas as ocasiões, falamos somente a verdade, de algum modo, nos coloca ao lado do diabo e do mentiroso. Isso é algo que não cai bem num filho de Deus, usa a verdade para machucar as pessoas. Isso é coisa do diabo.

Agindo assim, furtamos ao espírito da verdade o amor com que ela pede para ser dita. O amor não é violento, o amor não é precipitado, o amor não é vingativo. O amor é, acima de tudo, amigo, calmo, suave, humilde e tranquilo. Tudo que nasce do amor, amor é. Tudo que nasce do amor, se manifesta com gentileza e bondade. Tudo que nasce do amor, pensamentos, atos, palavras, o que for, quer o bem das pessoas.

O amor quer o bem-estar do outro. Mas a verdade dita com ódio, não visa o bem-estar de ninguém, não visa a sua redenção ou amizade, Visa, isso sim, destruí-lo, humilhá-lo, envergonhá-lo e afastá-lo do nosso meio. É isso.
_VBMello

19.8.14

O ódio cega, rouba, destrói e mata...


De todas as tolices humanas, o ódio é a maior de todas. Quem se orgulha de odiar, quem bate no peito e diz que gostaria de ver alguém se dar mal, orgulha-se da sua própria estupidez e pequenez espiritual. Sim, o ódio não é apenas uma estupidez, é também uma pequenez do espírito, diga-se de passagem, uma pequenez e uma violência cometida contra si mesmo, pois quem odeia o seu próximo, sem saber odeia a si mesmo.

A função do ódio é uma só, destruir quem odeia...


Toda impossibilidade do espírito humano nasce da falta de amor. As possibilidades existenciais de um coração sobrecarregado de ódio são mínimas, e previsíveis. Nada é mais previsível do que um coração amargurado.

Onde faltar o amor, necessariamente faltará a espontaneidade e a criatividade da vida, restando apenas a mesmice do ódio.

16.8.14

Quem ama, ama porque ama, e por nenhum outro motivo...

Aquele que jurou amor a uma mulher, em tempo algum irá jurá-la de morte, como se vê acontecer o tempo todo ao fim de alguns pseudos relacionamentos de amor.

O amor não é um título de propriedade sobre ninguém.  Todo direito que o amor me dá sobre o outro, é o mesmo direito que ele tem sobre mim mesmo.

Quem ama, ama o outro como se amasse a si mesmo, pois no amor, os dois se tornam um...

O Amor Nunca Acaba, Mas Muda a Forma de Amar...

Uma ideia de amor
E consequentemente
A prática desse amor
Que exclua de si a ideia
Da eternidade do amor
Ainda não é ideia de amor
Ainda não é gesto de amor
No máximo, é intenção de amar
Ou qualquer outra coisa
Mas ainda não é amar
É, talvez, brincar de amar...
***
Porque o amor, o amor mesmo, embora no correr do tempo possa mudar a sua forma de amar, e de fato muda, não acaba nunca: Porque o amor é eterno...

14.8.14

Amar é Também Sofrer...

O amor não é uma fórmula matemática. O amor não é um imóvel que pode ser avaliado segundo a estimativa do seu tempo de uso, sua cor, aparência ou o lugar geográfico da sua existência.

O amor é mistério. É sarça ardente que dentro do peito, arde e não se queima, fazendo sagrado o vasto território do coração...

Sim, o amor é mistério, enigma sagrado que por mais que se explique, permanece para sempre inexprimível, como que a insistir que dele só sabe quem o vive, e não quem dele fala, uma vez que, na linguagem humana não se pode encontrar palavras apropriadas para descrevê-lo com perfeição...


13.8.14

No Encontro Entre um Homem e uma Mulher...








Amar não basta
Devasta
Ser amado não basta
Desgasta
O que não devasta
Nem desgasta
A alma
E o corpo
É amar
E ser amado
*
Sem a totalidade desse amor
Entre um homem
E uma mulher
Toda forma de amor
Vem sobrecarregada de dor
VBMello


12.8.14

A Transcendência do Amor...



A língua dos homens
E a língua dos anjos...
O amor transcende
VBMello

Tempo de Redenção...








Para a redenção do olhar – a beleza das coisas e das pessoas.
Para a redenção do ouvir – a boa música.
Para a redenção do tato – o abraço.
Para a redenção do olfato – o perfume da vida.
Para a redenção do falar – as boas palavras.
Para a redenção do paladar – um bom vinho.
Para a redenção do coração – o amor.
VBMello

9.8.14

AQUELE AMOR... QUE ACABOU... ERA AMOR... OU ERA DOR?













Porque na vida têm aqueles que não confundem
Carência com amor
Interesse com amor
Necessidade com amor
São estes que
Quando tudo desaba
Permanecem amando
Porquanto, amam porque amam
E por nenhum outro motivo
Ou interesse
===
E há também aqueles que confundem
Carência com amor
Interesse com amor
Necessidade com amor
São estes que
Quando tudo desaba
Dizem que o amor
Não existe
===
Enfim...
Aquele amor... Que acabou... Era amor... Ou era dor?

VBMello

PARA BEM AMAR, NÃO PRECISA MUITO... BASTA SER AMÁVEL















O amor, quando acontece
Tece em um só
Dois corações
*
Mas há quem não acredita no amor...
Todavia, acreditar que o amor está sempre longe demais
É próprio de quem não quer amar
Ou tem medo de amar
*
Quem tem medo de amar... E ser amado
Sempre diz que o amor não existe
Ou é difícil demais de encontrar
VBMello

AMOR É GESTO.











O amor, longe de ser objeto de ensino teórico,
É sobremodo, objeto do exemplo.
É amando que se ensina a amar. 
Porquanto, amor não é palavra.
Amor é gesto, atitude.
Amor não é uma teoria. Amor é ação.
Amor não uma fórmula matemática.
Amor é amor... E é amando que se ama
Quem deseja inspirar amor, deve falar menos e amar mais.
Porque sobre o amor, aquele que muito - apenas - fala, nada sabe...
Mas aquele que sabe, porque sabe amando,
Uma vez que não existe outra maneira
De saber sobre o amor, se não amando,
Esse nada fala, porque não existe necessidade de palavras
Onde existem gestos de amor... Uma vez que a prática do amor
É a própria linguagem do amor. Assim, para bem amar...
É preciso ir muito além das palavras... Porquanto, amor é gesto.
VBMello

7.8.14

Sem amor... A vida é só uma triste existência desistente








O amor só triunfa 
Onde existe vida
E a vida só triunfa 
Onde existe amor
existência de um
Depende da existência do outro
O amor é para a vida
E a vida é para o amor
Amor sem vida
Ainda não é amor
E vida sem amor
Ainda não é vida
Vida sem amor
É só qualquer coisa 
Que pensa que vive
Todavia, apenas sobrevive
Porque, sem amor... 
A vida é só uma triste existência desistente
Sim, uma vida vivida sem amor,,, Que dor! 
Dure quanto tempo durar
Mesmo que dure até mil anos
Será sempre curta demais
Pesada demais
Insuportável demais
E insignificante demais
Porque sem amor... 
Tudo carece de sentido – sanidade - e vida
Sim, a vida somente triunfa
Somente é abundante
Quando, em espírito e em verdade
É sinceramente vivida sem medo das dores de amar
Já que, quem se disponibiliza sem reservas, e de peito aberto
Para a plenitude da vida, sempre estará sujeito a sofrer
Dores, traições e decepções...
Mas quem vive por amor, sabe que
Apesar dos pesares, viver não é sofrer
Uma vez que, no amor
Todas as dores do viver
São entendidas e transcendidas

VBMello