Aquele que jurou
amor a uma mulher, em tempo algum irá jurá-la de morte, como se vê acontecer o
tempo todo ao fim de alguns pseudos relacionamentos de amor.
O amor não é um
título de propriedade sobre ninguém. Todo
direito que o amor me dá sobre o outro, é o mesmo direito que ele tem sobre mim
mesmo.
Quem ama não arde em
ciúmes. Porquer arder em ciúmes é próprio de quem não ama, uma vez que amar é ter
fé e esperança no outro...
Quem ama, não tenta
desesperadamente transformar o outro na sua própria imagem e semelhança, mas
ama porque o outro é quem ele é, e não quem ele idealiza... Porque amor
idealizado é tudo, menos amor.
O amor não grita,
não ameaça, não chantageia; o amor não range os dentes contra o outro. O amor
apenas ama. Sim, quem ama, ama porque ama, e por nenhum outro motivo...
O amor não se porta
inconvenientemente querendo fazer do outro um mero objeto da sua exploração.
Não, o amor não
coisifica as pessoas, porque o amor, amor mesmo, é tudo aquilo que humaniza e
liberta o outro para a liberdade dele ser plenamente o que ele nasceu para ser.
O amor não
desumaniza as pessoas, cegando-as e transformando-as em animais que avançam uns
sobre os outros.
Não, o amor não cega
nem ensurdece. Na verdade o tempo em que amamos é o tempo em que melhor vemos,
pois vemos com o coração. E quem alguma vez viu alguém com o terno olhar do coração e o ama,
jamais o jura de morte... Pois lhe jurou amor
VBMello
Nenhum comentário:
Postar um comentário