A vida é breve e incerta
A essência das coisas humanas é a
impermanência
Incerto quanto ao futuro, o homem faz do
hoje o seu tudo que há
E na sua estranha -e muito pecaminosa -,
luta pela sobrevivência
Firma-se dia após dia, mais e mais, como
lobo de outro homem
E assim, rápido, o amor vai se esfriando
de todos os corações
A indiferença impera... O homem
enlouquece
E as doenças da alma firmam as bases do
seu império
Nas profundezas da mente humana
O caos final se aproxima
E o justo grita: Até quando, Senhor? Até
quando?
Em nossas ruas o crime anda de mãos
dadas
Com o descaso político
E viver está se tornando cada vez mais
um desafio incerto
O crime cresce... E a idade do criminoso
decresce
A injustiça impera...
E pelas ruas... Becos e praças,
Cada um faz o que bem entende
Tudo que é sólido se desmancha no ar
As estatísticas de suicídio não param de
crescer
E há guerras e rumores de guerras
Religião e Política contraem matrimônio
Templos são erguidos para o culto da
vaidade humana
- E na contramão desse caos
Como única esperança para o ser humano
O Evangelho surge como um oásis no
deserto
É Jesus Cristo ensinando no monte
Aos que ainda tem ouvidos para ouvir:
Bem-aventurados os humildes de
espírito...
Bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça,
Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por causa da justiça...
- E no meio do caos e da confusão, a sua
voz não para de chamar:
Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim,
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim,
Que sou manso e humilde de coração;
E encontrareis descanso para as vossas
almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo
é leve
- E por todos os lugares - desorientados
- os homens perguntam:
Que faremos com este Jesus, chamado
Cristo?
VBMello
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