De todo coração, alma e entendimento...

As pessoas não têm paz com Deus, porque não se rendem completamente a ele. Render-se completamente - de todo coração, alma e entendimento - é o caminho para possuir, ou ser possuído, pela paz que excede - até mesmo - o mais sábio entendimento humano. Seja como for, nenhuma paz acontecerá, enquanto o coração estiver dividido e fragmentado entre a fé e a dúvida, entre a certeza e a ansiedade, entre Deus e o mundo... Para que a paz que tanto ansiamos, aconteça, o Espírito de Cristo deve ocupar não apenas o centro da nossa mente. Ele deve ser o centro do nosso ser inteiro. Ele deve ser o cerne do nosso coração e também a vida da nossa alma. Nada deve escapar ao suave poder da sua graça, poder e presença. A mente não deve lutar contra o coração e nem o coração lutar contra a mente, mas ambos devem se pacificarem na presença do Espírito de Cristo. A fé deve pacificar tanto as ansiedades do coração, quanto as dúvidas da mente. O nosso ser não deve funcionar fragmentado, o coração lutando contra a razão e a razão lutando contra o coração. Não deve haver guerra interior. Tudo deve funcionar a partir da mente e da paz de Cristo, até que o nosso coração, alma e mente, se tornem uma só unidade em Cristo Jesus, e não mais façam guerra contra nós, mas que concentrem as suas forças, poderes e criatividades para o nosso crescimento e amadurecimento, de modo que, assim, possamos frutificar livremente como sal da terra e luz do mundo. Quando os nossos pensamentos, sonhos, desejos, planos e esperanças, fluírem continuamente a partir da serenidade da mente de Cristo, e nós vivermos inteiros na presença dele, amando-o de todo o nosso coração, alma e entendimento, então, e somente então, a paz virá.

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